quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Diretamente do céu, não muito diferente daqui.

Depois do telefonema eu só pedi pra mim mesma pra ficar jogada de toalha no sofá e rir o riso fácil e pesado que saía por causa de João Grilo e Chicó. Meu coração apertava e pulsava um pedido pra eu sair da toalha e ir até você. Só aí é que ele realmente ficaria bem. As suas atitudes e os momentos com/sem você vinham fáceis na minha cabeça, e eu ainda me perguntava se era real, se você era real. Acho que seu nome na verdade é amor, porque você realmente o faz, e sabe como amar. Até que nesse tempo de lembranças (minha cabeça agora sempre no mesmo sentido de rotação e eu na tristeza), o tempo também passou. Só doeu mais. Nem o brigadeiro ajudou, nem o toque da gaita que eu tanto gosto, que realmente não ressuscita, deixa pros amigos espertos como João Grilo e Chicó, que vão atrás das coisas com esperteza. Ahh se o meu sentimento fosse esperto também!Mas quando diz respeito a sentir, esperteza é que não tem mesmo. A noite caiu, jantei, me vesti...toda essa sequência porque queria ir em busca de um anjinho. Assim que desliguei o telefone, fui atrás dele. Achei um, e quando a vendedora disse que rezava, o ligou e eu ouvi o "pai nosso" foi ainda mais nostálgico e impactante porque você, meu anjo, rezou pra mim. Sei que vai ficar interminado, mas minha cabeça agora dói e meus olhos ardem, já são 00:54 e tenho que acordar cedo. Sono que ultimamente tem servido de alerta pra minha cabeça. Melhor ainda, pra ver se eu a desligo e aciono logo a parte que regenera o meu coração. Meu ponto final agora termina (e na verdade aparece pela primeira vez) com duas palavras: Te amo.

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